quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

hoje minha avó me acordou 5:30 da manha, chorando, dizendo que alguém da família tinha morrido e queria o telefone do Juninho, eu não dei o telefone, eu não levantei da cama, eu sequer abri o olho, mas perguntei sobre o óbito, i n f a r t e ;/
eu...
eu...
eu...
poxa, o telefone estava do meu lado, eu sou um lontra...
e minha avó disse: "perdição do vagabundo, é gostar do travesseiro... depois fica de olho gordo no meu dinheiro" poxa, alguém tinha acabado de morrer, muito mal minha avó.
ai eu bonita, de camisete comendo um baguete (uehuehue) fui pra uma entrevista de emprego, UHUL, uma tal de Noelha: "tu gosta de cartório?" ú, como não?! se ele fosse homem, me casaria com ele.

[...]

Quarta-feira

Quero morrer num dia de quarta-feira
De discurso, uma rosa violeta e velório
Quero morrer qual quem vive
No sub-solo do chão

Quero morrer do jeito que Deus quiser
Quero morrer todavia todo dia no entanto
Quero estátua na praça, quero ser nome de rua
Que fui uma mulher sem erro no dia do meu enterro

Quanta saudade eu vou deixar pra semana
Que vai terminar no meio de um dia que quase veio
Cristalizar minha vida no dia de minha morte

Sem letra de testamento
Pois tudo que a mim pertence é este amor que me vence
Quer eu queira ou quer não queira
É apenas mais uma quarta-feira.

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