terça-feira, 10 de julho de 2007


Fones

O cotidiano eu tento observar
Mas meus ouvidos não me deixar olhar
Os fones branquinhos
Me segura cismar
Ate onde posso me virar
E os teus olhos
Eu digo: nem coragem eu tento, estar.

Cravo os meus, sem receio
No chão sujo escarros rolarem
Sempre rola, carros
Voe, decole
Nas ruas que um dia morrerei
Se coragem os meus fones
Se enrolarem
ps: e eu sempre decido o titulo no final, sempre.

2 comentários:

Giulia Piovezan disse...

Mas meus ouvidos não me deixa* olhar

Giulia Piovezan disse...

"a segunda parte é melhor do que a primeira pq na primeira usou a chamada "rima pobre", em que todas as palavras mais sonoras do verso são da mesma orde, no caso, verrbos no infinitivo:arrrr"